OMonumento Nacional classificado por Decreto de 16-06-1910, publicado no DG n.º 136 de 23-06-1910. Envolta em diversas lendas, a fundação do Mosteiro de Lorvão tem vindo a ser recuada até ao séc. VI, época em que foi pela primeira vez identificada a paróquia suevo-visigótica de 'Lurbane', tendo sido seu fundador o abade Lucêncio, que se sabe ter assistido ao Concílio de Braga em 561.A criação de um Museu de Arte em Lorvão foi anunciada em 1921, sendo a iniciativa da responsabilidade da Junta da Paróquia local.O Museu exibe peças, do espólio do Mosteiro, de temática histórico-artística, paramentários e outros objectos litúrgicos, telas e peças de escultura, acervo do antigo cenóbio. Para além das pinturas, cerâmicas, mobiliário e tapeçaria dos sécs. XVII e XVIII, destacam-se as esculturas de São Bento e São Bernardo, de cerca de 1510 e um Cristo Crucificado do séc. XV. Entre os paramentos, salienta-se o véu da píxide, bordado a ouro e aljôfar, o único no mundo a ser usado por uma mulher, abadessa do Mosteiro, depois de especial autorização Papal. Das peças de ourivesaria destacam-se uma Virgem com o Menino, do início do séc. XVII, e a custódia, datada de 1760.